O Senhor LBFF. Com os títulos pela Team Liquid na primeira temporada, onde foi eleito o MVP, e pelo Fluxo na quarta, se tornou o único jogador bicampeão nacional. Em número de abates, é o maior de todos os tempos: 421, conseguindo manter a média superior a um abate por queda ao longo dos últimos dois anos. Jonatha Pereira, o nosso “JapaBKR”, respira Free Fire, e chega para lutar por mais um título pelo Fluxo.
Conversamos com ele sobre os altos e baixos na temporada, os recordes pessoais, a paixão por Free Fire e as expectativas para a Grande Final.
Formado no início de 2021, o Fluxo carrega uma das maiores torcidas nacionais dentro e fora do Free Fire, e sempre chega como um dos favoritos nas competições que disputa. Logo em sua primeira competição oficial, o título. Durante a quinta temporada, lutou para superar a Vivo Keyd até as quedas finais, mas ficou “apenas” com a terceira colocação. Na temporada atual, o time comandado por Mestre K9 e que tem em JapaBKR um líder dentro dos servidores, passou por altos e baixos: “A gente gosta de testar vários estilos nas classificatórios como, por exemplo, a formação do time, as rotações no mapa, armas e personagens. Esses testes fazem com que, às vezes, a gente não encaixe um bom gameplay. Por outro lado, nos ajudam a alinhar as melhores estratégias”, explica Jonatha.
Falando em estratégias, nenhuma decisão dentro do jogo deixa de passar por JapaBKR, um dos jogadores mais experientes do cenário e homem de confiança de K9. Dono de uma visão de jogo única, a estrela do Fluxo conquistou a confiança de sua equipe e realiza com maestria o papel de in-game leader: “É um papel difícil, mas que estou acostumado a desempenhar. Todas as decisões in-game vêm de mim, então se o time ganha é por minha causa e se perde, também. É uma responsabilidade imensa”, conta JapaBKR. “Tento manter a tranquilidade e usar minha experiência a nosso favor, sempre ajudando a equipe a conquistar bons resultados”, completa.
Os recordes vieram com o tempo. MVP da LBFF 1 pela Team Liquid, JapaBKR logo se tornou um dos destaques de uma Cavalaria cheia de talentos e da competição que acabara de surgir. A marca de 300 abates foi histórica e, atualmente, o craque já acumula 421 eliminações na história da LBFF. Ainda assim, esse não é o objetivo de um jogador tão acostumado com conquistas: “Sendo bem sincero, eu nunca me importei com as kills. Não é a minha meta e eu não me importo de não matar, contanto que o time esteja bem. Eu prefiro um Booyah! com zero eliminações do que matar 10 e ficar em terceiro lugar. Mas, querendo ou não, isso nos ajuda a acumular ainda mais experiência de jogo e tento sempre passar isso para os mais novos.”
Manter o alto nível ao longo de quase dois anos no cenário competitivo de Free Fire não é tarefa fácil e se tornar o único bicampeão nacional em tão pouco tempo é um mérito ainda único. “O primeiro passo é sempre treinar forte e buscar estar em constante evolução. Eu tenho um segredo pessoal: sempre entrar nos jogos dando meus 80%. Isso me ajuda a manter a concentração e entender melhor os acertos e erros dentro da partida. Quando você entrega 100%, você acaba se frustrando facilmente por ser um jogo imprevisível, onde qualquer erro pode ser crucial”, revela.
Mesmo com tanta experiência, a sensação de disputar títulos ainda move um jogador que já não precisa provar mais nada. A paixão pelo Free Fire e pela LBFF fica escancarada com tanta dedicação e talento: “A sensação de brigar por mais um título é indescritível. Eu sempre soube que tinha muito potencial, mas isso só foi posto à prova quando conquistei a LBFF duas vezes. Hoje em dia, me sinto muito realizado com tudo que alcancei e ainda quero mais. A cada ano ano que passa, me dedico cada vez mais para conquistar tudo de novo – e podem ter certeza de que será sempre assim.”
“A cada ano que passa, me dedico cada vez mais para conquistar tudo de novo – e podem ter certeza de que será sempre assim.
Japabkr sobre os dois títulos e a paixão por free fire
Em sua sexta edição, a Liga Brasileira de Free Fire ainda não tem um time bicampeão. É difícil eleger favoritos, ainda mais em um ano em que a disputa da Grande Final será frente a frente: “Sendo sincero, neste momento não vejo ninguém como favorito. Na última temporada eu realmente achava que o top 3 da etapa classificatória era favorito, mas nessa creio que todos têm grandes chances de saírem campeões.”, afirma.
Ainda assim, o Fluxo chega como um dos times a serem batidos. A campanha ao longo da temporada mostrou um time que, além de estabelecer recordes no split, está cada vez mais preparado: “A preparação está boa, sempre mudamos algumas coisas na semana da final. Iremos seguir como nas últimas temporadas: na semana da decisão, priorizamos um clima leve, com pouco treino, uma vez que não dá pra resolver tudo na semana que antecede a final. A gente dá o nosso máximo nas duas últimas semanas de competição, assim podemos chegar tranquilos e bem preparados.”.
Em menos de um ano de existência, o Fluxo conquistou uma das maiores torcidas nacionais, dentro e fora do Free Fire. Para finalizar, JapaBKR deixa um recado para ela: “Somos muito gratos por ter essa nação sempre torcendo e apoiando. Isso é muito importante pra gente, sempre daremos nosso melhor para conquistar títulos e honrar essa grande torcida.”
Acompanhe a LBFF 6
A final da LBFF marca também o lançamento de umnovo canal no YouTubefocado em Esports, onde os fãs poderão acompanhar todas as lives e conteúdos sobre as séries A, B e C da LBFF, Mundial (FFWS) e outros eventos competitivos de Free Fire.
A decisão também terá transmissões no canal oficial de Free Fire noYouTube, naBOOYAH!,plataforma de streaming da Garena, noTikToke, pela primeira vez, no canal de TV a cabo SPACE, a partir das 13h (horário de Brasília).Parte da WarnerMedia do Brasil, o canal SPACE, lançado em 2008, possui conteúdo de entretenimento e produções originais, além de grandes eventos esportivos.
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