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LGBTQIA+ nos eSports : A luta contra o preconceito.

Não é de hoje que falamos sobre o poder da inclusão social dos eSports. Grandes distribuidoras como a Nintendo e a Ubisoft vem se destacando por seus investimentos em projetos de causas sociais pelo mundo.

Visto que, estamos na semana em que se comemora o Dia Internacional do Orgulho Gay não poderíamos deixar relembrar conquistas já alcançadas no meio “Gaymer”.

Mais precisamente no dia 28 de junho, comemora-se o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA + (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Pessoas Intersexo), com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia, e os esportes eletrônicos vêm exercendo um papel fundamental de inserção da comunidade.

Contudo, a toxicidade e repressão aos LGBTQIA+ nos eSports ainda é muito presente no meio dos jogos eletrônicos principalmente em games que possuem chat aberto entre os jogadores, como League of Legends e o próprio Free Fire. É possível detectar facilmente jogadores destilando ódio em face de outros com agressões homofóbicas ou até mesmo a não aceitação de composição de equipes que contenham pessoas LGBTQIA+.

Todavia, iniciativas de inclusão do público LGBTQIA+ à indústria dos games vem ocorrendo no mundo inteiro, quer sejam inserindo elementos LGBTQIA+ dentro dos games como através de eventos para reunir a comunidade, como no caso da Sin City Classic Sports Festival.

Ellie – Protagonista do The Last of Us II – Playstation

No início deste ano, em janeiro, os eSports estrearam no Sin City Classic Sports Festival em Las Vegas. Sin City que é o maior evento esportivo LGBTQIA+ anual do mundo, atraindo mais de 7.000 atletas que participam de 24 modalidades esportivas.

 A competição foi realizada no The Wall Gaming Lounge, no Rio All-Suite Hotel & Casino, e coordenada por Garrett Pattiani e Russ White, co-fundadores/co-publishers da QLife Magazine, Federated Gaymers League, International Drag Queen Database e UV Beach Club.

O torneio contou com dois jogos que já são tradicionais aos esportes eletrônicos: Um Battle Royale aclamado pela crítica; Fortnite. E o mais popular jogo de luta da atualidade da Nintendo; Super Smash Bros Ultimate. Para o terceiro jogo do torneio um Ping-Pong em VR.

A ideia inicial seria criar um banco de dados comunitário LGBT de jogadores de todo o mundo. Ligas onde eles jogariam entre si, cidade contra cidade, estado contra estado… Com patrocínio e prêmios em dinheiro, onde poderiam se desensenvolverem como profissionais e atraírem os melhores jogadores da comunidade para competir no futuro, pois a representatividade da comunidade em grandes torneios de esportes eletrônicos ainda é pífia.

Além disso, essas comunidades esportivas acabam criando um espaço para que as pessoas não precisem esconder quem elas são por medo de uma retaliação e dão aos jogadores a oportunidade de explorar suas identidades. Esse é o grande apelo da comunidade LGBTQIA+ nos eSports .

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