Não foi uma temporada muito fácil para os estreantes na Série A. Dos cinco novos times da competição, apenas a Tropa conseguiu se classificar para a Grande Final. Mas a equipe comandada por CapGui foi além, e conseguiu um excelente quinto lugar, que concede à equipe o status de promessa. Não há o que perder na disputa pelo título e, embora não seja considerada uma das favoritas, Free Fire é feito também de surpresas.
Posição: 5º lugar
Pontos: 650
Booyah!: 6
Abates: 246
Pontos por colocação: 404
Destaque: Kiled
Rodada a rodada
Começos nunca são fáceis para estreantes, mesmo com nomes já experientes no cenário levando experiência ao restante do time como D3 e Moreira. Mas a Tropa começou bem, com certa consistência – ao menos nas três primeiras rodadas. Os altos e baixos logo vieram e o meio da temporada não foi muito fácil para uma equipe que ainda parecia precisar se encontrar dentro do meta.
Nas mãos de CapGui, a Tropa mostrou bons resultados em 50% das rodadas, somando ao menos 60 pontos em seis das 12 que disputou. A média de pontos por queda (9,02) foi suficiente para uma classificação tranquila e a quinta colocação, garantida com o melhor desempenho da rodada final, coloca a equipe em posição de lutar pelo título.
A Tropa é uma equipe marcada por um bom jogo estratégico e não se concentra muito na agressividade. Nesse sentido, é a equipe com a maior porcentagem de pontos por colocação em relação à pontuação total: 62,15% dos pontos da equipe vieram de boas colocações nas quedas disputadas.
Mapa para mapa
Purgatório é o grande ponto fraco da Tropa, que consegue se manter bem na maioria das quedas em Kalahari e Bermuda. 194 pontos, sendo 77 vindos de abates, tornam as coisas complicadas para a Grande Final e mais uma mudança de call parece iminente – Marbleworks e Central não andam recebendo os jogadores muito bem. Mas a arma do time parece ser fugir de trocações desnecessárias e garantir rotações mais tranquilas. Poderemos ver uma postura parecida na decisão do título, uma vez que o estilo de jogo já parece bem incorporado ao elenco.
A Tropa de estrelas
Por um lado, D3 e Moreira trouxeram toda sua experiência em LBFF e deram ao time mais consistência ao longo da temporada – o conhecimento do meta é um diferencial e jogadores que estão desde a primeira etapa da competição podem fazer a diferença. Mas por outro lado, Kiled chegou como a grande surpresa da equipe e talvez da competição. Estreante na Série A, ele manteve uma excelente média de abates e chegou até mesmo a figurar entre os cinco melhores do Ranking de Abates.
Dono de um jogo mais solto e agressivo, a revelação pode ser um dos diferenciais numa possível briga pelo título, ainda mais se considerarmos que o experiente CapGui tem seus jogadores na mão.
O que esperar na Grande Final
Um elenco estreante, que mistura experiência e renovação, torna a Tropa uma equipe que não tem nada a perder ao brigar pelo título. A quinta colocação durante a fase de grupos mostra um time preparado e que, embora precise de alguns ajustes, pode surpreender em uma final de dia único e cara a cara.
Por fim, a Grande Final acontece no próximo sábado, dia 30 de outubro. A final da LBFF marca também o lançamento de umnovo canal no YouTubefocado em Esports, onde os fãs poderão acompanhar todas as lives e conteúdos sobre as séries A, B e C da LBFF, Mundial (FFWS) e outros eventos competitivos de Free Fire.
A decisão também terá transmissões no canal oficial de Free Fire noYouTube, naBOOYAH!,plataforma de streaming da Garena, noTikToke, pela primeira vez, no canal de TV a cabo SPACE, a partir das 13h (horário de Brasília).Parte da WarnerMedia do Brasil, o canal SPACE, lançado em 2008, possui conteúdo de entretenimento e produções originais, além de grandes eventos esportivos.
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