Renovação. Essa foi a palavra de ordem da Netshoes Miners, que montou um elenco galáctico para a sexta temporada da LBFF depois de uma conturbada LBFF 5. Com tantas estrelas no elenco, o favoritismo foi instantâneo e, após um período rápido de entrosamento, os Miners logo mostraram sua força. Agora, eles chegam para a Grande Final querendo provar que o investimento deu certo.
Posição: 8º lugar
Pontos: 609
Booyah!: 8
Abates: 239
Pontos por colocação: 370
Destaque: Natividade
Rodada a rodada
O começo não foi muito fácil para a Netshoes Miners na temporada. Nas três primeiras rodadas, a equipe amargou péssimas atuações e somou menos de 50 pontos em cada. Mas a justificativa era simples: faltava entrosamento. A chegada de nomes consolidados no cenário exigiria adaptação e isso não aconteceria de uma hora para outra.
A partir da quarta rodada, a equipe se mostrou completamente diferente. Comandada pelo experiente DogBlack, os resultados logo vieram e foram seis rodadas em sequência acima da marca de 50 pontos. Logo os Miners alcançaram boas posições na tabela e, aos poucos, foram garantindo uma vaga tranquila na Grande Final. O desempenho atípico na 15ª rodada parece apenas um mero acidente de percurso, talvez alguns testes estratégicos sendo realizados após a garantia da vaga. E a última rodada deixa isso bem claro: 72 pontos são para poucos na LBFF.
Mapa a mapa
Purgatório é onde a Netshoes Miners se sente em casa. Os 241 pontos conquistados no mapa representam quase 40% do total de pontos da equipe. Por outro lado, Bermuda vem sendo uma pedra no sapato e deve passar por ajustes para a disputa da etapa decisiva. As mudanças no mapa mais clássico do Free Fire vêm sendo muitas ao longo da temporada: Hangar, Sentosa, Rim Nam Village, Observatory, Factory e Pochinok. Os Miners já passaram por todas essas calls, mas ainda não encontraram a perfeita, que pode ser decisiva para o título.
Kalahari é um mapa complicado, que normalmente premia a agressividade, que não é a marca registrada da equipe liderada por Nativa. Apenas 39% dos pontos da equipe vêm de abates – para se ter uma ideia, a SS e-Sports encontra em suas eliminações quase 45% dos pontos.
Um elenco de renome
É difícil decidir qual o maior nome de um elenco tão forte. Natividade é o homem de confiança de DogBlack e o único da Miners que disputou todas as quedas. Os 84 abates mostram um jogador versátil e experiente no cenário e o tornam o grande diferencial de uma equipe de potencial ilimitado. A chegada de Peu, ex-Team Liquid, RiccK, ex-paiN Gaming e Field, ex-FURIA, balançaram o cenário. Entre os três, RiccK vem sendo o mais usado e o de maior destaque: 64 abates em 69 quedas, que mostram que o jogador já se sente em casa. Peu tem talento, experiência e títulos em seu currículo. Mas não se adaptou bem e, embora tenha a confiança total de DogBlack, entra ocasionalmente.
No meio de tantas estrelas, um estreante também chama a atenção. Broilo faz sua temporada de estreia na LBFF e não parece ter sentido nenhuma pressão de uma elite impiedosa.
O que esperar da Grande Final
Nas palavras de DogBlack, a Miners chegará forte e confiante para a Grande Final. O elenco tem potencial para conquistar títulos tranquilamente, e a experiência pode ser o diferencial em um encontro cara a cara. Favoritos ou não, eles podem ser surpresa.
Por fim, a Grande Final acontece no próximo sábado, dia 30 de outubro. A final da LBFF marca também o lançamento de umnovo canal no YouTubefocado em Esports, onde os fãs poderão acompanhar todas as lives e conteúdos sobre as séries A, B e C da LBFF, Mundial (FFWS) e outros eventos competitivos de Free Fire.
A decisão também terá transmissões no canal oficial de Free Fire noYouTube, naBOOYAH!,plataforma de streaming da Garena, noTikToke, pela primeira vez, no canal de TV a cabo SPACE, a partir das 13h (horário de Brasília).Parte da WarnerMedia do Brasil, o canal SPACE, lançado em 2008, possui conteúdo de entretenimento e produções originais, além de grandes eventos esportivos.
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